quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dor...

Eu sonhei por tanto tempo com você, que com certeza já te amava desde antes de você nascer.

Quando vi teu rostinho pela primeira vez, o encantamento foi inegável, e aquela vontade de te ter comigo só fez crescer, e crescer.

Aos poucos fui deixando a emoção falar mais alto que a razão. Eu sabia, eu sempre soube, que trazer você comigo não era seguro. Que algo ruim poderia acontecer. Mas o coração falou mais alto.

Eu não podia, ou não quis, imaginar que quando te coloquei naquela caixinha, dentro do carro, eu estava te transportando para o lugar que seria o seu fim.

A primeira reação dela com você deveria ter sido o alerta de que minha decisão tinha sido errada, que algo ruim iria acontecer, e não iria demorar.

Um dia se passou, o segundo também, mas o terceiro não.

Eu tento mas não consigo não imaginar o que se passou com você naquele intervalo de tempo entre a porta se abrir e você encarar aquela que tiraria a sua vidinha, que mal havia começado.

Eu sei que ela não é um monstro, eu sei que a culpa do que aconteceu é muito mais minha do que dela. Mas porque você teve que pagar pelo meu erro?

Meu Petit, meu Peeta. Meu pequeno magricelinha de olhinhos azuis. Meu pestinha. Meu menino tão esperto.

Me desculpe meu amor, porque eu nunca vou conseguir me perdoar.

As poucas horas que passamos juntos foram motivo de grande alegria para mim, e eu te agradecerei por isso eternamente.

Eu te amo desde sempre, e te amarei para sempre!

Adeus PP!

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