sábado, 28 de maio de 2011

Esse pequeno amor...

Ainda me lembro quando ouvi falar dela pela primeira vez. Um simples telefonema, uma troca de contatos e, de certa forma, já estávamos ligadas.





A primeira vez que a vi, não foi nos meus braços. Conheci seu irmão primeiro. Ele, infelizmente, teve que ficar para tras. Se coubesse a mim escolher, teria corrido com os dois!





Mas, teve que ser assim. Era esse o planejado... Fazer o que, afinal...





A verdade é que aquela bolinha de pelos barriguda, mal tratada que conheci, cresceu, no tamanho e na chatisse! Foram meses de intrigas, broncas, destruição, desrespeito, ameaças de despejo e por aí vai.





Mas, como acontece com todos, com ela também o tempo passou... e passou... e passou...





Ela amadureceu, ficou mais bem comportada, praticamente uma lady (ok, não vamos exagerar!). Um pouco mimada, é verdade (não que seja minha responsabilidade, claro!), mas encantadora, anyway.





Só que a passagem do tempo não traz apenas boas coisas... traz mudanças ruins também...





O corpo já está um pouco mais fraco, e os pequenos sinais da idade começam a aparecer. O pelo mais branco, a respiração um pouco mais pesada, e um ou outro sinal que aponta para algo possivelmente mais grave.





É difícil, a essa altura, não pensar negativamente... é difícil não lembrar, mas a verdade é que o dia em que subirei as escadas e não verei seu rosto está muito mais próximo do que o dia em que a conheci.





Queria não pensar nisso, juro que não queria. Mas esse dia vai chegar, infelizmente. Só espero conseguir lidar bem com a ausência dela, porque jamais alguém vai me olhar com aqueles olhos, ou sobrar as orelhas "abissalmente grandes" e deitar de barriga pra cima pra pedir agrado, ou dar pulinhos com as patas da frente pra pedir... mais agrado...

Porque a verdade é que ela é única, inesquecível e insubstituível!




Sem mais por hoje!


E sem música....

Nenhum comentário:

Postar um comentário